quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ibama investiga mortandade de peixes em lagoa de Balsas

 


O Ibama está investigando a mortandade de peixes em uma lagoa, na cidade de Balsas, no sul do Maranhão. Segundo o instituto, cinco mil peixes apareceram mortos no local, que deságua no Rio Balsas, o principal da região.

Técnicos da Agência Estadua de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) e do Ibama acreditam que algum agrotóxico tenha sido lançado na água. A região é uma das mais maiores produtoras de soja e milho do Estado, onde também há várias empresas de agrotóxico.

O Ibama pediu para os moradores não pegarem os peixes mortos, com receio de que alguém seja intoxicado.

Fonte: Tribuna do Maranhão

sábado, 24 de novembro de 2012

Maranhão vive a pior seca dos últimos 10 anos, diz Defesa Civil

 


A Defesa Civil Estadual (DCE) diz que o Maranhão vive o período de estiagem mais intenso dos últimos 10 anos. Ainda segundo o órgão, as regiões leste e central do estado são as mais atingidas pelas altas temperaturas. No entanto, alguns municípios situados na parte litorânea do território, como Barreirinhas e Guimarães, permanecem em estado de alerta.
Até o momento, segundo a DCE, 64 municípios maranhenses tiveram situação de emergência decretada pelo Ministério da Integração Nacional. Outras 24 cidades do estado poderão ser enquadradas, no mesmo grupo, nas próximas semanas, dependendo da avaliação do Governo Federal, que no início deste mês anunciou investimentos de mais de R$ 10,3 milhões, para serem utilizados na aquisição de carros-pipa e na perfuração de poços artesianos.
Ainda segundo a DCE, o período de estiagem no Maranhão deverá se prolongar até o primeiro semestre do ano que vem. A conclusão do órgão é feita com base nas últimas previsões meteorológicas elaboradas pelo Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
Equipes da Defesa Civil estão intensificando os trabalhos de campo, em apoio às populações dos municípios que integram a Região dos Cocais, além de Açailândia, na Região Tocantina.
Os agricultores e pecuaristas das regiões atingidas pela estiagem no Maranhão calculam os prejuízos causados pela falta de chuvas. Em algumas localidades, colheitas inteiras foram perdidas e, diante da ausência de alimentos, o rebanho bovino começa a morrer de fome.
Segundo o chefe do setor de Gerenciamento de Desastres da DCE, tenente-coronel Celso Alves, está sendo oferecido todo o apoio logístico para as famílias que sofrem com a escassez nas lavouras e com a falta de abastecimento de água.
“Antes do trabalho de campo e de auxílio a essas pessoas, é feita a coleta de informações, através das prefeituras, nas localidades mais atingidas. Precisamos intensificar as atividades já que, de acordo com a previsão dos especialistas, as altas temperaturas no Maranhão vão se estender por mais tempo do que esperávamos”, afirmou Alves.

Praias da área Itaqui-Bacanga também serão monitoradas pela Sema

 


Preocupados com a situação das praias que servem de lazer à população da Itaqui-Bacanga, as lideranças da região se mobilizaram para pedir às autoridades que o mesmo monitoramento que vem sendo feito em 12 pontos distribuídos nas praias da Ponta d´Areia, São Marcos, Calhau, Olho d´Água, do Meio e Araçagi seja feito também nas da Guia, do Boqueirão, do Amor, da Ponta do Bom Fim, do Cajueiro e Prainha. Atendendo à solicitação, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) iniciará esse monitoramento a partir de janeiro de 2013.
Segundo o presidente da Associação Comunitária Itaqui-Bacanga (Acip), Josuel Silvestre Silva, o documento pedindo o monitoramento das praias foi protocolado no dia 19. Foram citadas na solicitação à secretaria diversas situações como a falta de tratamento de esgoto em 59 bairros da área Itaqui-Bacanga, o despejo de água de lastro dos navios da zona portuária e outras situações para explicar a preocupação dos moradores em continuar tomando banho nas praias e os impactos da poluição para a pesca artesanal do local.
"As praias da região Itaqui-Bacanga são belas demais, mas vivemos aqui o problema do esgotamento sanitário que desemboca no Rio Bacanga. Em março, o procurador da República determinou, por meio de uma Ação Civil Pública, que fosse feito um monitoramento nas praias de São Luís, mas para nossa surpresa as do Itaqui-Bacanga foram deixadas de lado. Ir à praia é uma das poucas atividades de lazer que temos nessa região e estamos expostos aos riscos da poluição”, afirmou Josuel Silvestre Silva.
Monitoramento
De acordo com o superintendente de Planejamento e Monitoramento da Sema, Hugo Rocha, será feito um levantamento no início de dezembro na região para identificar em que pontos serão coletadas as amostras para análise. A intenção é que a Praia da Guia seja a primeira a ter os índices de balneabilidade analisados, mas as outras praias que também atraem muitos frequentadores passarão pelo monitoramento.
"O laboratório de análises das coletas estava passando por um processo de estruturação que deve ser concluído nos próximos 30 dias. Então, teremos condições de atender à solicitação das comunidades da área Itaqui-Bacanga. A previsão é que no início de 2013 sejam feitas as primeiras análises na Praia da Guia. A Secretaria de Saúde Estadual continuará com o monitoramento entre a Ponta d´Areia e Araçagi, e a Sema ficará responsável pela região Itaqui-Bacanga", explicou o superintendente Hugo Rocha.
Mais
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) vem informando semanalmente as condições de balneabilidade das praias de parte da Região Metropolitana de São Luís, resultante dos laudos laboratoriais emitidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), no site do órgão. De acordo com o último laudo de monitoramento realizado no período de 21 de outubro a 19 deste mês, estão liberados para banho: dois pontos nas praias da Ponta d´Areia, Calhau e Olho d´Água, três da de São Marcos, um da Praia do Meio e outro da Praia do Araçagi.

Ceará terá R$ 1,4 bi de crédito para desenvolver o semiárido

 



 Um crédito de, pelo menos, R$ 1,4 bilhão está sendo ofertado para investimento no semiárido em 2013 pelos bancos do Brasil e do Nordeste. O aporte recorde privilegia a agricultura familiar, especialmente o pequeno produtor de baixa renda.

O maior volume de recursos é prometido pelo BNB, com R$ 1,2 bilhão, com diversas linhas de crédito, mas com destaque para o Pronaf semiárido e o Pronaf B, destinado para agricultores de baixa renda. Neste ano, até outubro, houve linhas de crédito no valor de R$ 1,1 bilhão e um total de R$ 1 bilhão em 2011.

Já o Banco do Brasil tem planejado R$ 200 milhões para o Ceará. No período de janeiro a outubro de 2011 o BB investiu R$ 87,8 milhões no agronegócio cearense. No mesmo período de 2012, o BB investiu R$ 98 milhões, o que representa um crescimento de 11,6% de crédito.

O gerente executivo da Célula de Desenvolvimento Territorial do BNB, José Wellington Tomaz, disse que as linhas de crédito são simples e cada vez mais desburocratizadas.

No caso das linhas do Pronaf, os interessados devem se dirigir a qualquer unidade bancária onde há um assessor para orientar sobre o encaminhamento de documentos para agilizar a aprovação do crédito necessário, através de uma assessoria em cada agência.

"Evidentemente que há ainda um rigor muito grande na liberação de recursos, uma vez que somos um banco público e temos que nos submeter às regras estabelecidas pelos órgãos reguladores. No entanto, cada vez mais há um esforço de se diminuir as exigências", disse José Wellington.

DisponibilidadeO Banco do Nordeste disponibiliza como principais ofertas de crédito para o semiárido, além do Pronaf, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nordeste (FNE-Agrin), Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca (FNE-Aquipesca), Programa de Financiamento a Sustentabilidade Ambiental (FNE-Verde), Programa de Financiamento para o Setor Comercial (FNE-Comércio)e o Programa FNE Empreendedor Individual (FNE-EI). O BNB prioriza a contratação de projetos no semiárido, destinando, no mínimo, 50% dos recursos do FNE para aplicação nesta região.

O BNB prioriza o apoio aos mini, micro e pequenos empreendedores, destinando 51% dos recursos do FNE para este público. Além disso, tem atenção especial para a contratação de projetos de maior efeito gerador na promoção de renda e de emprego para a região Nordeste.

Já o BB possui 54 linhas de créditos diferentes para o Agronegócio, das quais 17 são direcionadas para beneficiários do Pronaf e 37 para demais produtores. Uma é exclusiva para Pronaf-semiárido.

Juros
Quando é para uma atenção exclusiva à região, o BB oferece investimentos em projetos de convivência com o semiárido, focado na sustentabilidade dos agroecossistemas, destinados à implantação, ampliação, recuperação ou modernização da infraestrutura produtiva. Os juros são baixos: até R$ 18 mil, fica em 1% a.a.

O gerente de agronegócios do Banco do Brasil no Ceará, Paulo Sucupira, destaca que o crédito vêm aumentando a cada ano, independente das secas, da precariedade na assistência técnica e, especialmente, da inadimplência.

O Banco do Brasil tem concentrado bastante esforço à agricultura familiar. Atualmente está em negociação uma parceria com a Ematerce, no sentido de fortalecer a produção familiar no Ceará, priorizando investimentos em projetos de convivência com a região do semiárido.

Negociação
No Estado, registra-se hoje um percentual de 10% de inadimplentes, maior do que a média brasileira de 2%, mas há negociações especiais com prazo de até 10 anos e carência de mais três para o pagamento da dívida. Muitos casos de inadim-plência são decorrentes da falta de assistência técnica, conforme diz Paulo Sucupira.

Segundo o gerente, o banco disponibiliza crédito para o pequeno, médio e grande produtor. Com dívidas ou não, sugere que os interessados devem procurar as agências em cada municípios, onde o atendimento encaminhará os pleitos.

Fonte: diariodonordeste.com

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MPF-PI pede que Polícia Federal faça perícia na água distribuída no Piauí

 


A qualidade da água distribuída aos piauienses está sendo alvo de uma investigação solicitada pelo Ministério Público Federal no Piauí (MPF-PI), por meio do procurador regional dos direitos do cidadão Kelston Pinheiro Lages, à Polícia Federal. Foi pedida a abertura de dois inquéritos para apurar a existência de crimes ambientais envolvendo a qualidade da água distribuída à população piauiense e a degradação dos rios Poti e Parnaíba, sendo citada a desenfreada proliferação de aguapés nos rios.
Nos dois inquéritos, o procurador requer a identificação dos responsáveis pelos delitos criminais. O procurador requereu como diligência inicial do inquérito policial a oitiva do então presidente da Agespisa, Raimundo Neto Nogueira. Em relação à qualidade da água, Kelston Lages requereu como diligência inicial a realização de perícia na água distribuída à população piauiense para atestar a sua potabilidade e atendimento aos parâmetros estabelecidos.
No ofício encaminhado ao superintendente da Polícia Federal no Piauí, Nivaldo Farias, o procurador narra que tramita na Procuradoria da República no Piauí inquérito civil público para apurar o estado de degradação ambiental dos rios Poti e Parnaíba e que nele constam dois relatórios, um da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF e outro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), revelando sérias agressões aos dois rios.
De acordo com estudo realizado por alunos do curso de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal no Piauí (UFPI), cerca de 70% das amostras de água dos municípios piauienses estariam fora dos padrões de potabilidade exigidos na legislação vigente. Em algumas amostras, foram constatados a existência de contaminação por coliformes fecais e pela bactéria Escherichia Coli, concentração de NO3 e de metais fora dos padrões aceitos e parâmetros de alcalinidade e turbidez e pH em valores abaixo dos estabelecidos.

Fonte: meionorte.com

Drogas criadas com veneno de cascavel e da saliva de carrapato são novas aliadas contra o câncer

Mais uma vez o Instituto Butantan mostra que mesmo os animais considerados mais peçonhentos podem ser úteis para a saúde humana.
Dessa vez, eles observaram que uma toxina presente no veneno da cascavel (nome popular de várias espécies dos gêneros Crotalus e Sistrurus) foi eficaz no combate às células tumorais envolvidas no desenvolvimento do câncer de pele.
A substância, conhecida como crotamina, ajudou a controlar a doença em ratos de laboratório. O mesmo composto é usado pela serpente na paralisação de suas presas.
A toxina entra rápido nas células. E, em testes de laboratório com camundongos, os pesquisadores perceberam que a crotamina prefere as células que se dividem rápido, como as do melanoma – conhecido como câncer de pele.
” A melanoma é um câncer que cresce muito rápido, um câncer muito agressivo e um câncer que produz bastante metástase”, diz Irina Kerkis, diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantan. Através das imagens feitas com microscópio, as manchas de cor mais forte são as células onde a crotamina entrou. Todas elas são cancerígenas.
Resultados empolgam cientistas
Os camundongos que tem câncer de pele e receberam o tratamento com a toxina durante 21 dias sobreviveram. Os outros, sem tratamento, morreram. depois de mais 40 dias de observação, os camundongos tratados ou tiveram uma redução drástica do tumor ou ficaram curados. “A crotamina, praticamente contorna todos os problemas que surjam quando se trata do desenvolvimento de uma droga anti-cancerígena”, afirma a diretora.
Os resultados são tão bons, que os pesquisadores já começaram a investigar o tratamento com a toxina em outros tipos de câncer, mais agressivos, como o de mama e o de pulmão. A crotamina quase não dá alergia e não afeta as células normais do organismo. Os pesquisadores já estudam a possibilidade de criar esta toxina de forma sintética, ou seja, fazer em laboratório. Se eles conseguirem, não vai ser mais necessário usar o veneno da cascavel.
Saliva do carrapato também pode ajudar
Um outro animal peçonhento também está na mira dos pesquisadores do Instituto Butantã. A partir da glândula que produz a saliva do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), eles desenvolveram em laboratório a Amblyomin-x, uma proteína que mata células cancerígenas. A pesquisa também está na fase de testes em animais.

Fonte: diariodonordeste.com

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Medidas visam minimizar efeitos de incêndios no Zoobotânico

 Há pouco mais de um mês, o Parque Zoobotânico de Teresina pegou fogo e registrou uma das maiores queimadas dos últimos 38 anos. Passado esse acontecimento, com a situação sob controle, a direção do parque afirma que estão sendo discutidas novas ações para minimizar as consequências que o incêndio trouxe para o abrigo dos cerca de 220 animais.
Durante o incêndio, 55 animais, entre serpentes, lagartos e preguiças, foram resgatados da mata em chamas. Para controlar o fogo, os bombeiros precisaram pôr em prática a técnica do contra-fogo.
O recinto dos macacos foi o espaço mais afetado, porém os animais só não foram atingidos porque o recinto é em forma de ilha e a água barrou a passagem do fogo. Dos 135 hectares de terra, 30% foi afetado pela queimada.

De acordo com o diretor do Zoobotânico, Benedito Vieira de Carvalho, o fogo no verão é imprevisível e por isso várias medidas preventivas estão sendo tomadas.
Ele esclarece que a situação do parque está sob controle e que agora está esperando a chuva chegar para colocar em prática algumas ações de recuperação da mata.
"Todos os funcionários do parque são treinados para combater o fogo, ou melhor, os focos de incêndio. Além disso, agora vamos começar o replantio da mata nativa que foi perdida.
Estamos só aguardando a chegada das primeiras chuvas", comenta o diretor ao ressaltar que a administração está elaborado um projeto para a implementação de hidrantes em vários pontos do parque.
"Para facilitar o trabalho do Corpo de Bombeiros, estamos trabalhando em cima de um projeto de implementação de hidrantes nas áreas que apresentam maior complexidade.
Todo trabalho vem sendo feito para que incêndios, da mesma proporção a esse, que aconteceu um mês atrás, não volte a ser registrado", completa.

Fonte: meionorte.com

sábado, 17 de novembro de 2012

Paleontólogo afirma: Teresina já foi coberta pelo mar

"A muito, muito tempo atrás numa terra distante..."

 O Paleontólogo Juan Cisneros
















Pesquisadores descobriram, em pesquisas feitas na Floresta Fóssil, que a região onde fica Teresina já foi coberta pelo mar, há aproximadamente 200 milhões de anos, num período anterior aos dinossauros. “Se não temos praia aqui hoje, pelo menos sabemos que poderíamos ter”, brincou o paleontólogo e professor de arqueologia da UFPI (Universidade Federal do Piauí) Juan Cisneros, que coordena as pesquisas. Os fósseis encontrados pela pesquisa são de estruturas parecidas com corais, formados por colônias de algas microscópicas datadas dessa época. Juan Cisneros explicou que o nível do mar nunca foi estável , que em outras épocas já esteve mais baixo ou mais alto do que o de hoje. O que é difícil é precisar quando e onde o nível do mar se alterou. Entretanto, com essas descobertas já se pode afirmar que o mar já cobriu boa parte da capital. “Na época em que Teresina era mar, os continentes estavam muito mais próximos. Era possível ir até a Africa a pé”, afirmou o paleontólogo.
Segundo ele, fósseis como esse já haviam sido encontrados no Maranhão. “A pesquisa ainda está em fase inicial, mas eu não duvido que muitos outros fósseis como estes ainda seja encontrados aqui em Teresina”, disse. Juan Cisneros falou que Teresina é a única capital do Brasil a ter um sítio arqueológico dentro da área urbana. 

Fonte: meionorte.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Reserva Extrativista do Batoque

Vendo televisão hoje me deparei com uma reportagem sobre esse lugar, então olhei um pouco na internet e postei aqui uma breve resumo e algumas imagens do local. Muito bonito!!!!
A Reserva Extrativista do Batoque é uma unidade de conservação federal do Brasil categorizada como reserva extrativista e criada por Decreto Presidencial em 05 de junho de 2003 numa área de 601 hectares no estado do Ceará.
A luta pela terra na região teve início na década de 70 quando um grande empresário e latifundiário do Estado do Ceará decidiu construir na região um resort (empreendimento turistico e segregador). Dessa forma, a comunidade da área seria retirada. Para evitar que isso ocorresse, após inúmeros conflitos, uma liminar garantindo a permanência daquelas familias foi dada. Anos depois, com a queda desse instrumento jurídico, as ameaças retornaram ainda mais fortes.
Mais uma vez, ameaçadas de perderem seu único espaço pra moradia e subsistência, a Comunidade do Batoque se mobilizou e, junto com a Igreja Católica, na década de 90, solicitou ao IBAMA apoio no processo de permanência.
Foi vislumbrada a possibilidade de criação de uma Unidade de Conservação no local para proteger o modo de vida, a cultura tradicional e o meio de subsistência do local.
Dessa forma, anos depois, em 2003, foi decretada pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva a primeira Reserva Extrativista do Estado do Ceará, mais precisamente em 05 de junho de 2003 (Dia do Meio Ambiente).
Infelizmente, a Reserva Extrativista do Batoque apresenta problemas graves de descaso por parte da população.
Mesmo com a mobilização e união comunitária anteriormente existente, hoje a comunidade encontra-se completamente fragilizada.
A especulação imobiliária, principalmente por parte do morador é constante. Muitos moradores estão vendendo suas propriedades e terras para pessoas de outros locais, inclusive de Fortaleza.
A compra e venda de terrenos por parte de pessoas que não são consideradas beneficiárias da Reserva é totalmente proibida. Dessa forma, quem adquire esse tipo de imóvel fica passível de punição por parte do Ministério Público Federal.
Em 2007 a gestão da Unidade passou a ser do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Recentemente, a unidade passou a ser contemplada com o processo de construção e elaboração de seu Plano de Manejo e do Conselho Deliberativo, instrumentos imprescindíveis para a boa manutenção e gestão da Unidade de Conservação.

Calor insuportável no município de Picos no Piauí

 
Mais uma do estado do Piauí. Como já publicado no mês passado em Termômetros registram 48 graus em Teresina e crianças lotam hospitais as temperaturas por lá gostam de ficar na casa dos 40 graus, veja na foto acima a temperatura que registrava o termômetro na rotatória da BR 316, que dá acesso ao centro, na cidade de Picos no interior do estado, por volta das 15hs deste feriado. 

Levando em conta o registrado em Teresina no último dia 24, está até mais agradável a temperatura, 5 graus mais "frio", desta vez até da para levar um agasalho que pode passar frio no fim da tarde. 

Brincadeiras à parte, não deve ser nada fácil aguentar este calor, ao menos hoje era feriado e dava pra amenisar o calor na sombra de uma árvore.



Reserva Biológica do Gurupi





Criada em 1988, com 272.379 hectares, a REBIO do Gurupi é a única unidade de conservação desta categoria em área amazônica a leste do Rio Xingu, tendo fundamental importância na conservação ambiental do estado do Maranhão, por estar entre os domínios da Amazônia, Cerrado e Caatinga. Localiza-se na divisa dos municípios de Centro Novo do Maranhão e Bom Jardim (MA) e abriga várias espécies de animais endêmicos – encontrados apenas na região - e ameaçados de extinção.

Além do cairara-ka’apor (Cebus kaapori) e o cuxiú-preto (Chiropotes satanas), a região da REBIO e reservas indígenas adjacentes abriga animais como a ararajuba (Guarouba guarouba), a onça-pintada (Panthera onca), o gato maracajá-peludo (Leopardus wiedii), o cachorro-do-mato (Speothos venaticus). Encontram-se nessas áreas também os últimos exemplares de ariranhas (Pteronura brasiliensis) existentes no Maranhão.

Em relação à flora, observa-se uma grande diversidade de espécies vegetais, dentre as quais destacam-se a copaíba, a maçaranduba, o jatobá, o ipê e o estopeiro.

A extração ilegal de madeira, criação de gado, plantações de milho e arroz são algumas das atividades que, ao longo dos anos, causaram a devastação de pelo menos 60 mil hectares da Reserva.

Fonte: Conservação

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Descaso com o meio ambiente no interior do estado doCeará





A nossa equipe flagrou na terde de ontem uma queimada “controlada”, em um lixão as margens da BR 020 próximo ao municipio de Tauá no estado do Ceará. O que parece é que a queimada foi proposital, pois durante a queimada pôde ser visto vários homens uniformizados catando parte do lixo para reciclagem.

Mais um caso de agressão ao meio ambiente que podia ter evoluido para queimadas de grandes proporções devido a falta de chuvas na região que deixa a vegetação seca e que com o menor discuido pode estender o fogo para muito além do lixão.

1ª Virada Sustentável do MA terá início em dezembro





Um bom exemplo de conscientização para as pessoas e principalmente para as crianças, que vão ser as que mais vão gostar deste evento.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) vai realizar, na Lagoa da Jansen, em São Luís, a "1ª Virada Sustentável do Maranhão". O evento terá início na manhã do dia 15 de dezembro e será encerrado no final da manhã do dia 16 de dezembro.
Trata-se de uma campanha educativa difusa e, ao mesmo tempo, de um evento cultural-esportivo que terá mais de 24 horas de duração, com a realização de atividades ambientais, culturais e esportivas.
O objetivo principal da realização da "1ª Virada Sustentável do Maranhão" é possibilitar à população e as diversas instituições convidadas a reflexão sobre a necessidade de ações da sociedade civil, dos poderes públicos, das entidades não-governamentais e da iniciativa privada voltadas à sustentabilidade.
O evento possibilitará também a vivência e a troca de saberes sobre práticas e tecnologias adequadas do ponto de vista ambiental, inclusive econômica e socialmente saudáveis, ao mesmo tempo em que contribuirá para o reconhecimento da cultura local e para a ampliação da consciência sustentável e participativa. Para tanto, será realizada uma vasta programação que inclui atividades gratuitas de esporte, lazer, palestras, oficinas, teatro e shows musicais.
A Lagoa da Jansen foi escolhida para receber o evento porque foi realizada pela Sema, uma consulta pública, referendada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente, aprovando a classificação de sua área como Área de Proteção Ambiental da Lagoa da Jansen, conforme estabelece o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, ou seja, o "Parque Ecológico da Lagoa da Jansen", agora é reconhecido como uma área de proteção ambiental. Dando prosseguimento a essa mudança a Sema já encaminhou à Casa Civil uma Minuta de Decreto Estadual a ser assinado pela governadora Roseana Sarney.

Fonte: SEMA-MA

Petrobras busca gás natural entre Altos e Campo Maior




A Petrobras considera que a Bacia do Rio Parnaíba possui a maior reserva  de gás natural do mundo e, a empresa Global, contratada pela estatal do petróleo está fazendo pesquisas na região entre Altos e Campo Maior (82 km de Teresina) com muitas máquinas espalhadas por áreas do entorno da rodovia BR-343.
O prefeito eleito do município de Campo Maior, Paulo Martins (PT),se reuniu com a empresa Global,que está fazendo estudo para a Petrobras para detectar minérios no subsolo, em busca de gás natural.
Os executivos da Global informaram que a Bacia do rio Parnaíba tem o maior potencial de gás natural no mundo.
A Petrobras, através da Global, está fazendo um estudo por toda a rota da BR-343. A empresa está usando oito caminhões vibradores, que acha o minério em uma profundidade de 10 mil metros de , pelo som do minério.
Cada minério tem um som e os técnicos e engenheiros contratados pela Petrobras estão detectando que há gás natural na bacia do Rio Parnaíba e é a maior do mundo.
Paulo Martins afirmou que o município de Campo Maior faz parte da Bacia do Rio Parnaíba.
O estudo que a Global está fazendo abrange vários municípios do Piauí. Neste momento,a empresa está fazendo a pesquisa sobre a reserva de gas natural entre Altos e Campo Maior.
O gerente de Recurso Minerais da Secretaria Estadual de Mineração, Paulo Lages, afirmou que as máquinas pesquisam a existência de minérios pela vibração. Ele declarou que devem ser oferecidos lotes pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) para pesquisa e exploração de minérios.
O Governo do Estado informou que estão sendo feitas pequisas pela Petrobras em 21 municípios da região de Floriano, no Sul do Piauí.
“As máquinas de vibração podem identificar pelo som qual o minério existente em até 10 mil metros de profundidade. Cada minério tem um tipo de som, segundo os técnicos da Global, que estão trabalhando com oito máquinas. ''Os técnicos da Global foram em minha casa e colocaram pessoalmente que estavam fazendo os estudos e presentes na rodovia BR-343. Todos estão vendo os estudos que eles estão fazendo”, declarou Paulo Lages.

Seca exige nova cultura de convivência no semiárido do Piauí

Semiárido | Técnicos e agricultores buscam ações estruturantes para a falta de água na região
“Uma nova cultura de convivência com o semiárido” é o que dizem agricultores e técnicos defensores de um modelo de convivência com a seca, isso requer uma série de ações, reservatórios de água para aproveitar a chuva é uma delas, dentre outros fatores possíveis e necessários.

O estado do Piauí, tem em todo o seu território, mais de 200 barrageiros e a Defesa Civil trabalhando no equipamento de 400 poços. Assim, como desobstrução e limpeza de pequenas barragens e barreiros, para captar as chuvas que venham a cair no ano.

Segundo Samuel de Oliveira, da diretoria de Projetos Especiais da Defesa Civil, os barreiros além de servir como fonte de acúmulo de água para o consumo animal, deve ajudar no plantio da agricultura familiar, e nas pequenas hortaliças que são fonte de renda para uma boa parte dos produtores familiares.

“A limpeza e a desobstrução desses barreiros além de ser de suma importância pelas circunstancia não será suficiente para o desabastecimento de água por meio de carro pipa, tendo em vista que os carros pua potável, ou seja, água essencialmente para o consumo humano”, diz Samuel.

Samuel também claro ao apontar algumas outras alternativas para a chamada convivência com o semiárido, já que os problemas com o baixo nível de chuvas é características dessas regiões, mas as ações dependem do esforço humano. Para Samuel, a saída para a extinção ou diminuição da dependência de carros pipas seria a perfuração de mais poços, a construção de pequenas, médias e grandes adutoras para interligação para as casas, seja na zona urbana e especialmente na zona rural.

Atualmente foram construídas, conjuntamente com o Ministério da Integração, pequenas adutoras e a segunda etapa deste projeto contempla mais de 40 municípios.

“Esta etapa está em fase bem avançada no projeto básico, faltando alguns detalhes para que possa ser executado para daí começarmos a diminuir substancialmente a dependência dos carros-pipas”, diz Samuel.

Fonte: meionorte.com

Turismo amarga prejuízos com a seca no Açude Cedro

 Mais uma atividade que é afetada pela seca no sertão do nosso nordeste, Quixadá tem um grande potencial turístico, e está perdendo mais esta fonte de renda com a seca interminável. Até quando isso vai durar?


 Com baixo volume hídrico e sem obras de melhorias, o reservatório já não atrai tantos visitantes.
 Considerado uma das principais atrações turísticas deste município, o Açude Cedro está passando pela maior crise econômica da sua história. Essa é a opinião de comerciantes do local. Com pouco mais de 15% do seu volume hídrico, o açude não está mais atraindo visitantes. O reflexo da seca está afetando o caixa dos pequenos comércios instalados nas proximidades. A situação dos seis bares e restaurantes existentes no entorno do parque hídrico mantido pelo Dnocs é de crise. Eles pedem providências dos gestores públicos para revitalização do complexo histórico. Se a estiagem se agravar e o açude secar, como ocorreu em 1999, o comércio teme a falência.

Na opinião da proprietária do restaurante Peixada Recanto, Erica Moreira, a seca é um dos principais fatores do fraco movimento nesta época do ano. Todavia, o tradicional ponto comercial de sua família, situado ao lado da rampa de acesso às duas paredes do açude, não deixou de receber fregueses somente por causa da estiagem. Faltam iniciativas para tornar o ambiente mais agradável. Além da limpeza, a estrutura arquitetônica necessita reparos. A passarela, de onde se avista a Pedra da Galinha Choca, cartão postal da cidade, continua às escuras. Ninguém arrisca mais aguardar o pôr do sol. Com a escuridão, aumenta o risco de assaltos.

Os proprietários do Paraíso Bar também não estão satisfeitos com a situação. "Não bastasse essa seca braba, falta segurança por aqui. O bar da gente dá vista para a passarela da parede do açude. Vez por outra, a gente vê alguém sendo assaltado, em plena luz do dia. Geralmente, são menores, em grupo, e como não costuma aparecer nenhum policial, agem livremente", reclama o comerciante Lucas Freitas.

Ele lembra ser um tempo bem diferente da época em que um empresário de turismo, o tenente Adão Masera, costumava trazer dezenas de estrangeiros, em pleno meio da semana. Ele trabalhava com uma equipe. Ajudavam como guias turísticos. O comerciante diz que o município nunca disponibilizou nenhum.

O flanelinha Manoel Silva, mais conhecido como "Tisom", concorda com os comerciantes. Pelos cálculos dele, quando o açude está cheio, mais de dois mil turistas costumam aparecer nos fins de semana para tomar banho e apreciar a paisagem.

Ele faz as contas se baseando no número de ônibus estacionados na área dos antigos armazéns. Nos tempos bons, costumava ficar lotado. São mais de 30 coletivos, de diferentes cidades do Estado a cada fim de semana. Nas últimas semanas, têm aparecido no máximo quatro ou cinco. Ele também perde com a seca. A proporção na redução de automóveis é praticamente a mesma, superior aos 70%. Recebe menos gorjetas. Os turistas estão se tornando cada vez mais raros.

A professora Maria Lúcia Feijó é uma das poucas exceções. Ela resolveu trazer parentes de Natal (RN), para conhecerem as belezas do lugar. "A minha intenção era mostrar que no Ceará não tem só praia. Além do mais, este paraíso fica perto de Fortaleza, onde moro. O passeio só não perdeu o encanto porque a natureza abençoou Quixadá. Não bastasse o forte calor, a gente percebe a falta de cuidado. Em qualquer lugar da Europa, um recanto desses estaria muito bem cuidado. Mesmo com a seca, se preservado, mais turistas viriam aqui, mas desse jeito, realmente não dá", criticou.

A situação crítica está afetando até estabelecimentos situados a mais de dois quilômetros do Açude Cedro. A Peixada O Orlean é um deles. Conforme o proprietário, Orlean da Silva, há mais de 25 anos estabelecido à margem da rodovia de acesso ao Cedro, crise mais grave somente no período da cólera na cidade, no fim da década de 1980. Na avaliação dele, além da precariedade do ponto turístico, faltam políticas públicas. Todos os anos, os governantes aparecem com novas propostas, mas de concreto nada é feito, deixando cada vez menos atraente o turismo no primeiro açude construído no Brasil.

A secretária de Turismo do município, Camila França, reconhece as dificuldades. Se planejar ações no início de uma administração já é difícil, quanto mais no fim de uma gestão. Ela assumiu a Secretaria há pouco mais de três meses. No início do ano, o prefeito Rômulo Carneiro entrega o cargo ao sucessor, João Hudson Bezerra, o "João da Sapataria", como é mais conhecido. O futuro prefeito já tomou conhecimento da situação do Cedro e da obra de restauração dos dois armazéns históricos. "O serviço já deveria ter sido concluído, mas surgiram alguns problemas com a documentação apresentada à Caixa Econômica Federal, para liberação dos recursos. Agora, só no próximo ano", finalizou.

Fonte: diariodonordeste.com

sábado, 10 de novembro de 2012

Ceará receberá R$ 145,2 mi para 19 obras



O Ceará receberá R$ 145,2 milhões dos R$ 1,8 bilhão anunciados pelo Governo Federal para investimentos em 19 obras. Dessas, 10 receberão R$ 73,6 milhões referentes ao Ministério das Cidades. Cinco no valor de R$ 37,6 milhões da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e quatro, no valor de R$ 34 milhões, do Ministério da Integração Nacional.

O pacote de investimentos será destinado a 77 obras localizadas na região Nordeste e no norte de Minas Gerais. O objetivo é aumentar a oferta de água nos municípios que sofrem com a estiagem, já que será feito a construção e ampliação de barragens, adutoras e sistemas de abastecimento. Essa é a primeira parte de uma lista que prevê R$ 3 bilhões em investimentos em prevenção contra a estiagem.

Na relação dos municípios cearenses contemplados pelo Ministério das Cidades estão Juazeiro do Norte, Aracati, Tauá, Itapipoca, Sobral, Russas, Quixadá e Caucaia. A execução das obras será feita pelos estados e municípios, sob a supervisão da Caixa Econômica Federal. O governador Cid Gomes assinou o termo de compromisso para o início das obras e afirmou que todos os municípios que tiverem problemas de abastecimento de água receberão investimentos, seja na construção de açudes ou construção de adutoras. “Nós assinamos um conjunto de ações, em convênio com a Funasa e com o Ministério da Integração, voltado para as obras hídricas definitivas, já que a seca vai acontecer e se repetir sempre, por isso precisamos de obras estruturadas que nós permitam conviver com esse fenômeno”. Segundo ele, o Governo Federal também liberou mais duas parcelas do Garantia Safra e do Bolsa Estiagem, em função das chuvas, que só devem acontecer a partir de janeiro. “A sede dos municípios de Quiterianópolis, Palmácia, Irauçuba, Itapajé, Parambu, Salitre e Campos Sales passam por problemas. Alguns convênios já foram assinados hoje (ontem), mas todos que tiverem problemas de abastecimento vão receber investimentos, que hoje são de R$ 140 milhões, mas chegaremos a R$ 400 milhões de investimentos de recursos hídricos”.

De acordo com o Governo Federal, serão beneficiados municípios do semiárido com decreto de situação de emergência reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. As obras serão indicadas pelos governos estaduais.

As obras que terão convênio com o Ministério da Integração são:

- Barragem Germinal, no valor de R$ 21,90 milhões;
- Implantação de ações de abastecimento de água humana e animal de 10 comunidades ao longo do Eixão das Águas, com investimento de R$ 3,32 milhões;
- Adutora de Alto Santo, com R$ 5,38 milhões
- Recuperação da adutora de água bruta de Hidrolândia-Irajá, com 10,8km de extensão, no valor de R$ 4,4 milhões.

Fonte: opovo.com.br

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Palestra discute sustentabilidade


Essa é a palavra que mais está em evidência quando se fala em meio ambiente: SUSTENTABILIDADE.
 
Com o crescimento dos problemas ambientais em todo o mundo, as empresas estão procurando se tornar sustentáveis. Mas, para isso, elas precisam focar seu trabalho em questões sociais, econômicas e ambientais. Esse foi um dos temas abordados na palestra "Sustentabilidade e o Futuro", realizada na Universidade de Fortaleza (Unifor).

Segundo o palestrante, que também é professor do curso de pós-graduação em Auditoria Ambiental da Unifor, Sérgio Araújo, hoje, as organizações têm que obter lucro, se preocupar com as questões sociais de sua cidade para poder ajudar o próximo, e tudo isso sem esquecer do meio ambiente.

Esse, explicou Araújo, foi um dos temas que foram debatidos durante toda a Rio +20, que aconteceu em junho deste ano. "Para ter uma longa vida, as empresas precisam cumprir essas obrigações, pois, se ela se descuidar um dia e acabar agredindo a natureza, a sociedade que hoje se preocupa muito com isso vai reagir", comentou o professor da Universidade.

Para ele, é muito importante levar essa discussão para dentro do meio acadêmico, pois, assim, os estudantes irão absorver esses conhecimentos e levar para os seus futuros empregos. "Queremos que as instituições tenham funcionários com uma visão completa, assim eles poderão inovar e conseguir reduzir os custos", avalia.

Araújo acrescentou que as pessoas com uma ampla visão dentro das empresas são necessárias para mudar o processo, que tem como objetivo reduzir a matéria prima. Se isso não for alterado, o resultado vai continuar o mesmo.

Monitoramento

O professor destacou que várias organizações cearenses já possuem o ISO 14001, norma que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), pois já monitoram o produto desde a sua criação até o seu destino final.

"Isso é importante para que a pessoa possa saber qual o ciclo de vida daquele produto. Dessa forma, será mais fácil trabalhar em busca de que o produto cause o menor impacto ambiental possível", declarou o palestrante.

Além disso, ele também falou que a área da sustentabilidade ainda tem muito a evoluir, mesmo após os grande avanços dos últimos anos. "Há 50 anos, achavam que a produção de alimentos acabaria. Hoje, a população aumentou e os alimentos são produzidos em grande escala. Isso mostra que muita coisa ainda vai mudar", completou.

Fonte: diariodonordeste.com

Expectativa de chuva em parte do Sul do PI anima sertanejos

Até que enfim uma notícia boa para os sertanejos do Piauí, chuva!!! Eles nem devem mais saber o que que é isso, pois já faz mais de ano que não chove na Região. Vamos torcer para que dure muito tempo essas chuvas.


A Gerência de Hidrometeorologia do Governo do Estado através do boletim de análise meteorológica prevê tempo nublado com pancadas de chuvas em parte da região sul do Piauí. A Zona de Convergência de Umidade, mesmo enfraquecida, continua favorável às instabilidades que provocam chuvas no Centro Sul e  no Sul do Piauí, que podem ser acompanhadas de trovoadas.  

Em algumas cidades onde provavelmente haverá pancadas de chuva não chove há um ano. A proximidade com o período chuvoso anima os sertanejos. "Estamos em uma situação difícil precisando de chuva, sem ela nada rende por aqui, tivemos perdas grandes na agricultura e na criação de animais, esperamos que chova o mais rápido possível", diz o produtor Benjamim Valdivio, de Corrente, no extremo Sul do Piauí.  

O secretário de Desenvolvimento Rural, Rubem Martins, explica que o Governo do Estado está dando total amparo aos produtores afetados com a estiagem. Parcerias com o Governo Federal ajudam a melhorar a convivência do homem com o semi-árido. "Estamos todos engajados nesta luta, em alguns lugares a situação é difícil, mas temos o aval do governador Wilson Martins para não medir esforços para ajudar o sertanejo".  

O apoio do Governo Federal através de programas sociais e projetos estruturais como construção de adutoras, barragens, cavação de poços, instalação de cisternas e assistências emergenciais através de carros-pipa tem contribuído para melhorar a vida de milhares de piauienses. "Estamos recebendo um grande apoio do Governo Federal, mesmo a sim a luta continua e é diária para conseguir mais recursos para o Piauí, estamos entregando obras e serviços para reduzir o impacto da seca para o nosso povo", afirmou o Governador Wilson Martins.
 
Fonte: cidadeverde.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Reserva Natural Serra das Almas


 A Reserva Natural Serra das Almas é uma reserva particular de patrimônio natural brasileira.
Localizada a 54km do centro do município de Crateús, a reserva têm três extensas trilhas: Arapucas (6km), Lajeiros (1,5 km) e Macacos (2 km). Todas levam à caatinga, mata que guarda mais de 350 espécies de plantas, 57 de répteis e anfíbios, 173 de aves e 38 de mamíferos.
Aberta à visitação, a reserva é administrada pela ONG Associação Caatinga, cujo maior patrocinador é a empresa americana SC Johnson, fabricante de ceras.
Uma das plantas mais comuns é a gameleira, que impressiona os visitantes por abraçar e segurar uma imensa rocha. Na metade da caminhada, uma parada para se refrescar em uma gruta. Tem, ainda, a Casa de Farinha – com mais de 100 anos, é muito usada para piqueniques.

Após passagem de furacão ‘Sandy’ pelo Haiti, mais de 1 milhão de pessoas sofrem com insegurança alimentar

Durante a semana que passou só se falava em Sandy e Estados Unidos, é óbvio que só citaram os poderosos americanos, vende notícia.
Abaixo está retratado, não vende notícia, está o Haiti, que sofreu muito com a passagem de Sandy, e sem a infraestrutura e o preparo que os vizinhos americanos possuem foram muito prejudicados.
 
               A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) fornece ajuda à população de uma ilha localizada ao largo da costa sudoeste do Haiti. O furacão Sandy passou pelo oeste do Haiti no dia 25 de outubro de 2012, causando fortes chuvas e ventos, inundando casas e o transbordamento de rios. (ONU/MINUSTAH/Logan Abassi)


Uma mulher caminha por um mercado inundado de Porto Príncipe, capital do Haiti. O furacão Sandy passou pelo oeste do Haiti no dia 25 de outubro, causando fortes chuvas e ventos, inundando casas e o transbordamento de rios. (ONU/MINUSTAH/Logan Abassi) 



            Entre 15 e 20 mil pessoas tiveram suas casas completamente destruídas, danificadas ou inundadas como resultado da tempestade no país caribenho. Cuba, Jamaica, Bahamas e Estados Unidos também foram atingidos.
            Um funcionário humanitário de alto escalão das Nações Unidas informou no dia 02 Nov 12 que mais de 1 milhão de pessoas no Haiti estão enfrentando insegurança alimentar, como resultado da devastação causada pelo furacão Sandy. O país caribenho foi um dos países onde o furacão causou muitos danos e mortes, juntamente com Cuba, Jamaica, Bahamas e Estados Unidos.
O chefe de operação do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) no Haiti, Johan Peleman, disse que os trabalhadores humanitários ainda estão consolidando os dados da destruição causada pela tempestade e um quadro completo da situação levará algum tempo para ser concretizado.
O OCHA informou estar particularmente preocupado porque o Haiti foi atingido por um longo período de seca este ano, bem como por um outro furacão, o Isaac, que passou pelo país em agosto. “Agora, com esta nova tempestade tropical, tememos que uma grande parte da colheita que estava em curso no sul do país possa ter sido destruída completamente”, disse Peleman em entrevista à Rádio ONU.
“A seca e a tempestade anteriores já tinham atingido fortemente a parte norte do país e vimos aumentarem os níveis de insegurança alimentar por lá”, acrescentou. “Com o sul atingido agora, vamos enfrentar nos próximos meses problemas muito graves de desnutrição e insegurança alimentar.”
Há cerca de 1,2 milhão de pessoas que estão em situação de insegurança alimentar no país, que já é a nação mais pobre do hemisfério ocidental e ainda se recupera de um devastador terremoto em janeiro de 2010.
Peleman observou que ainda há 350 mil pessoas que vivem em acampamentos para pessoas deslocadas internamente, afirmando que o resultado do terremoto e do efeito do furacão Sandy sobre este grupo é uma grande preocupação. “Os deslocados mais vulneráveis, que viviam em acampamentos, foram evacuados antes da tempestade e estamos agora com a comunidade humanitária e o Sistema ONU reparando tendas, distribuindo novas lonas para que elas possam voltar a viver em condições mais favoráveis. Muitas estruturas leves foram, obviamente, completamente destruídas pela tempestade”, afirmou.
O acesso também é uma preocupação, visto que algumas estradas foram inutilizadas devido ao furacão, tornando-se mais difícil de alcançar aqueles que precisam, Peleman acrescentou. Além disso, os sistemas de água e saneamento terão de ser drenados o mais rápido possível, por conta da ameaça de um surto de doenças transmitidas pela água, especialmente de cólera. A doença ainda é endêmica no país e Peleman diz que é possível ocorrer um aumento nos casos de cólera.

O Haiti se preparou para o furacão Sandy, em uma ação em parceria com as autoridades haitianas e o apoio da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), observou Peleman, incluindo planejamento de contingência e o preposicionamento de estoques de alimentos, barracas, lonas, kits médicos e kits de higiene.“O país está relativamente bem preparado, mas também é muito vulnerável a esse tipo de desastre, não apenas por causa da pobreza, mas por causa de décadas de desmatamento e erosão”, observou.
Além disso, a MINUSTAH também está apoiando os esforços do governo para lidar com as consequências do furacão, respondendo a solicitações para ajudar com logística e engenharia, tais como a limpeza de estradas.
O furacão Sandy também causou mortes, danos e destruição ao longo da costa leste dos EUA, incluindo a cidade Nova York, onde está localizada a sede principal da ONU. Escritórios da Organização foram fechadas de forma inédita por três dias seguidos, com a maioria das reuniões canceladas, reabrindo somente na quinta-feira (1).
A chefe de gabinete do Secretário-Geral da ONU, Susana Malcorra, falou a jornalistas sobre os danos causados pelo furacão ao prédio da Organização – o teto da Assembleia Geral sofreu vários danos, assim como equipamentos de comunicação – e informou que as Nações Unidas estão reavaliando a forma como lidam com desastres naturais após o Sandy.

 Fonte: ONUBR – Nações Unidas no Brasil.