sábado, 22 de dezembro de 2012

Parque de Arvorismo do Cocó é inaugurado neste sábado

Os amantes da natureza têm um motivo para comemorar: o Ceará é o primeiro Estado do Brasil a receber um equipamento de arvorismo público. Foi inaugurado, na manhã deste sábado (22), o Parque de Arvorismo do Cocó, em Fortaleza. A obra é realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esportes em parceria com o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam). Estiveram presentes na inauguração o governador Cid Gomes, o secretário estadual de Esportes Gony Arruda e o presidente do Conpam Paulo Henrique Lustosa.

O investimento na obra foi de R$326.476,50. Em seu discurso, o governador aproveitou para alertar sobre a necessidade de mais áreas arborizadas na região urbana. "Desejo que esse lugar seja um espaço de convivência e que a gente possa trabalhar a diversão e a consciência ambiental", frisou.

De acordo com Paulo Henrique Lustosa, o equipamento foi criado para diversificar as opções de recreação dos frequentadores do Parque do Cocó. "(O parque) é uma possibilidade de contato com a natureza que a gente tem em Fortaleza", complementou o secretário Gony Arruda.
O arvorismo consiste na travessia de um percurso suspenso entre plataformas construídas nas copas das árvores.

Funcionamento do parque
Os equipamentos do Parque de Arvorismo do Cocó são diversificados. O destaque é para a tirolesa de 90 metros, que promete agradar os praticantes de esportes radicais. Além disso, o local também possui rapel e um muro de escaladas com três vias.
O parque funciona todos os dias da semana. De segunda a sexta-feira, o local é exclusivo para escolas e instituições, que devem realizar agendamento prévio. Aos sábados, domingos e feriados o espaço é aberto ao público. As visitas, porém, são realizadas em grupos de 20 pessoas, sendo inviável acessar os equipamentos individualmente. Todos os praticantes devem realizar um cadastro.

Localização
O parque de arvorismo fica localizado na Av.Padre Antônio Tomás, esquina com a Av. Engenheiro Santana Júnior, no Cocó. É aberto das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Fonte: diariodonordeste.com

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Extrativismo ganha força no Cariri

A cadeia produtiva do pequi e do coco babaçu, na região sul do Estado, deverá passar por um processo de organização e fortalecimento. A promoção do arranjo produtivo desses produtos, contando com os povos e comunidades, está sendo debatida com órgãos ambientais e a própria população. São mais de 1000 famílias que sobrevivem atualmente com a extração desses produtos.

FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS

A meta é poder oferecer melhores condições de processamento e aproveitamento. Municípios como Barbalha, Jardim, Santana do Cariri, Missão Velha, Crato, dentre outras cidades onde há a produção, estarão envolvidos. O projeto de um ano, desenvolvido por meio da Fundação Araripe, em parceria com órgãos federais e Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (Pnud), tem a finalidade de diagnosticar a cadeia e compreender os entraves que existem e quem está atuando nesse processo, o quanto se produz e deixa de aproveitar.
Para o coordenador do projeto "Produção do Arranjo Produtivo do Babaçu e Pequi", Cristiano Cardoso, a ideia é fazer todos os levantamentos possíveis, identificar onde estão os extrativistas e ver o que produzem.
A pretensão, a partir desses procedimentos, é montar um núcleo de animação envolvendo instituições para, ao fim da realização do projeto, o plano de ação ter continuidade.

Planejamento
Também será realizado um planejamento estratégico com um plano de ação para a cadeia, além de capacitações dos produtores. Segundo o coordenador, a meta é melhorar a gestão do empreendimento, como forma de possibilitar o acesso às políticas públicas e capacitar desse modo para o processo de boas práticas de produção.
Ele afirma que o número mais exato em relação ao número de produtores, se refere ao levantamento que foi realizado por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbalha, de extrativistas de babaçu, que são cerca de 200, com informações completas. Mas, do ponto de vista regional, há pelo menos 1000 pessoas que sobrevivem da extração do coco e do pequi.
A noção de quantidade de produtores, conforme o coordenador do projeto, é bem maior do que existe, quando se trata de termos regionais.
Cristiano Cardoso também destaca produtos como o leite de janaguba, fava danta, dentre outros. Nesse universo, o número de extrativistas se amplia bem mais. "O certo é que nossas estatísticas oficiais não conseguem dar a real dimensão da importância, tanto social, quanto econômica, do extrativismo para a região", constata.
O projeto que começa a ser desenvolvido na região, segundo o coordenador, faz parte de um acordo de subvenção do Pnud, incluindo também os ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social, com execução da Fundação Araripe. O trabalho será desenvolvido com parcerias como a Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce). Cristiano destaca a importância dessa atividade mais próxima da comunidade e as pessoas se reconheceram como extrativistas. "Os produtores ainda não se identificam nessa região como tal, como acontece com os catadores de castanha-do-pará e a com a borracha", diz ele.
Para o coordenador, esse é um dos primeiros passos, que considera de grande relevância. "Ele deve ter na sua declaração de aptidão, junto ao Pronaf, a identificação não apenas de pequeno produtor, mas de extrativista", ressalta.
Na sua opinião, essa é uma forma de resgate da identidade e uma compreensão como produtor nessa categoria de trabalho. Segundo Cristiano, o extrativismo vegetal se torna importante por manter a floresta em pé. As vantagens das boas práticas de produção vão desde a conservação das sementes à própria conservação das espécies, de uma forma racionalmente adequada.

Apresentação
Na última segunda-feira, foi realizada a apresentação do projeto, na sede da Fundação Araripe, no Crato, junto a algumas instituições da região, a exemplo do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), secretarias de meio ambiente, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), organizações não governamentais, Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe (APA - Araripe), Sindicatos de Trabalhadores Rurais, representantes de associações e da própria comunidade. Também foram determinadas as instituições e grupos que serão convidados para a primeira oficina de planejamento da cadeia. A ideia é que isso ocorra ainda este mês.
Cristiano Cardoso destaca a importância econômica para a região desses produtos, principalmente no período de safra, promovendo o aquecimento da economia local, estendendo-se a toda a rede produtiva. "Em torno de 15% a 20% no campo da agricultura podem ser estimulados por esses produtos", estima o coordenador do projeto.

Organização
1000 famílias, em média, sobrevivem do extrativismo do babaçu e do pequi na região do Cariri. Este número deverá de ampliar.
 
Fonte: diariodonordeste.com

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PRF apreende 30 aves silvestres em caixas de leite



A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 30 aves silvestres transportadas ilegalmente em caixas de leite na Barra do Turvo (a 322 km de São Paulo), por volta das 14h de sábado (2).
Durante operação de combate ao crime, policiais abordaram um carro na altura do km 525 da rodovia Régis Bittencourt, guiado por um homem de 39 anos. Ele estava acompanhado por seu filho, de 12 anos.
Ao vistoriar o veículo, os policiais encontraram duas embalagens grandes com caixas de leite longa vida, que tinham pequenos furos.
Nas caixas foram encontrados 30 pássaros da espécie trinca-ferro. O motorista não tinha licença ambiental para transportar as aves.
Os pássaros foram apreendidos e encaminhados para o Ibama de Iguape (a 233 km de São Paulo). O homem deve responder ao crime em liberdade, além de pagar multa ambiental pela posse de aves e maus tratos.

Fonte: Portal Meio Norte

Um alerta sobre a caatinga nordestina





Com o título “Bioma degradado’, eis artigo de Nilson de Araújo, professor do IFCE e mestre em Tecnologia e Gestão Ambiental. Ele aborda a degradação da caatinga, resultado de uma exploração predatória. Hoje esse ecossistema característico do Nordeste está com menos de 30% de sua área original. 

No último balanço sobre as condições ambientais do semiárido, a perspectiva é desencorajadora. A degradação assusta, porquanto gira em torno de 350.000 ha/ano, piorando assim, as condições de sobrevivência no grande polígono das secas. Enquanto os especialistas alertam para o processo de desertificação crescente do Nordeste brasileiro, quase nenhuma mudança ocorre no comportamento dos vilões do meio ambiente. Com efeito, o bioma caatinga vem sendo explorado de forma predatória e teve sua área diminuída, encontrando-se hoje com menos de 30% de sua área original.

A caatinga representa o principal ecossistema da região Nordeste, distribui-se por todo o semiárido, ocupa cerca de 800 km2 de área, recobrindo, aproximadamente, 10% do território brasileiro. No entanto, 85% deles apresentam sinais avançados de degradação, tornando evidente o efeito apenas paliativo dos programas para frear esta degradação.

A flora e a fauna sofrem mutações ambientais durante as duas estações do ano: a das chuvas e a do verão. A flora possui um considerável número de espécies endêmicas, bastante importantes como patrimônio biológico. São exemplos de algumas espécies mais típicas deste bioma: imburana de cheiro, angico, mandacaru, mofumbo, jurema preta, sabiá, juazeiro e outras dezenas de espécies, próprias dessa região.

A fauna também é rica. Só para se ter uma noção dos níveis de endemismo existente, das 41 espécies de lagartos e cobras-de-duas-cabeças, 16 são encontradas somente na caatinga, o que equivale a um índice de quase 40% de endemismo; quanto aos anfíbios e répteis, o índice é de 15%. Estão em risco de extinção diversos animais característicos da região como o pintassilgo, o tatu-peba, o gato-do-mato, a onça-pintada, o macaco-prego, o bicho preguiça, dentre outros.

Há décadas que já deveria ter-se iniciado e tomado corpo um movimento centrado nas necessidades de cada município estruturar um horto florestal para produzir e distribuir mudas de vegetais resistentes às secas.

Assaz interessante será o embelezamento de todas as cidades deste imenso país, com nova cobertura vegetal, em concomitância com o reflorestamento de sítios, chácaras e pequenas propriedades rurais, o que contribuiria para começar a dar forma nova às condições ambientais. Assumindo essa posição, os gestores estarão complementando o que a bela natureza já fez.

Fonte: O Povo - Blog do Eliomar

sábado, 1 de dezembro de 2012

Chuva em Teresina não caracteriza início do período chuvoso na região

As chuvas que ocorreram em Teresina nos últimos dias aliviaram o calor intenso do B.R.O. BRÓ, mas estão abaixo da média histórica e ainda não caracterizam o início do período chuvoso da região Centro Norte do estado, afirma a meteorologista Sonia Feitosa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar).

Segundo ela, o sistema climático que provocou as chuvas na capital é o mesmo que atua no Sul do Piauí. “A zona de convergência do Atlântico Sul passou muito perto do estado, trazendo bastante umidade. Ela é uma dos principais responsáveis por essas precipitações em Teresina. Quem atua no período chuvoso do Centro Norte e Norte do Piauí é o sistema do Atlântico Norte”, explica.
A meteorologista confirmou que, devido ao aquecimento das águas do Atlântico Norte, a previsão é de chuvas abaixo da média até fevereiro de 2013.

“Esse aquecimento faz com que as águas do Atlântico Norte puxem, para perto do oceano, a zona de convergência que provoca as chuvas em metade do Piauí. Ou seja, há uma tendência dela não migrar tanto para nossa região”, afirma Feitosa.
De acordo com a meteorologista, as chuvas já estão concretizadas no Sul do estado, mas também abaixo da média. “Tem chovido de forma espaçada na região. Cai água em uma município, mas não em outro. Chove um dia e passa uma semana para vir outra precipitação”, disse.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê tempo nublado a parcialmente nublado com chuva isoladas neste sábado (1º) e domingo (2) em Teresina. A temperatura máxima prevista é de 34° e a mínima é 24°.

Fonte: G1.com

Uruçuí: Após fortes chuvas, riacho arrasta trecho de rodovia




A rodovia que liga o bairro São Francisco ao resto da cidade de Uruçuí, foi destruída pela força das águas de um riacho que acabou transbordando com o alto nível de chuvas na cidade na manhã desta sexta-feira (30).

As águas carregaram mato e pedaços de árvores, de um terreno que havia ao lado, o que acabou entupindo a manilha que ficava embaixo da pista. A força foi tão grande que acabou rompendo a estrutura que foi levada pela enxurrada.

Segundo dados da Secretaria de Meio-ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR), a tendência é de que as chuvas continuem durante o fim de semana, com previsão de muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas. As temperaturas ficam entre 21°C a mínima e 35ºC a máxima.

Segundo informações de portais da cidade, alguns agricultores que cultivavam próximo ao riacho tiveram perda total, pois as plantações foram arrastadas pela água.

Fonte: Uruçui News

Depois de passar por vários lugares do mundo, britânica se encanta com praia do Litoral Oeste cearense



Taíba é o nome desse paraíso e fomos em busca de conhecer a história de uma viajante que percorreu meio mundo para encontrar o seu destino final no Ceará: a carismática inglesa, Kate Chandler.

O seu mérito foi ter conseguido assimilar o que aquela comunidade tinha de melhor a oferecer para o mundo. "Eu só fiz dizer para os meus amigos e para os amigos deles que no paraíso faz sol todo dia e o vento sopra nove meses por ano", lembra.

E também que não há nada melhor do que a brisa do mar acariciando o seu rosto durante o velejo diário", declara a modesta Kate, enquanto coloca o seu cachorrinho no ombro para velejarem juntos na lagoa.

Modéstia à parte, a revolução da qual Kate fez parte é muito mais profunda do que muitos conseguem se dar conta.

Ao divulgar pela Europa informações tão positivas sobre nosso estado e país, ela foi mais uma a ajudar a mudar a imagem que o Brasil tinha no exterior.

Se hoje ela é considerada uma das pessoas mais influentes para o kitesurf internacional foi porque conseguiu transmitir, como ela mesma fala, a atmosfera envolvente que esse pequeno pedaço do Éden emana para todos os seus visitantes.

Experiência

"Percorri muitos países antes de decidir morar aqui. Em alguns deles, eu até achei que poderia ser um bom lugar para morar. E talvez alguns deles fossem. Mas, quando cheguei à Taíba não restou mais dúvidas. Eu senti que era aqui que eu queria viver", conta Kate, com o olhar perdido no horizonte de quem recorda uma história feliz.

Paraíso do kitesurf, a Praia da Taíba tem atraído a cada ano uma grande quantidade de atletas estrangeiros, que procuram o local para treinos e lazer

Hoje, Kate não tem mais a pousada com a qual acolheu, durante cinco anos, seus milhares de amigos e clientes que vieram em busca do "El Dorado" dos amantes dos ventos. Segundo ela, a separação do companheiro a obrigou a desfazer-se do projeto que deu início ao seu grande sonho.

Contudo, ela continua a convidar e atrair viajantes que vêm para o Ceará em busca de uma tal "vidinha mais ou menos" que tanto encanta e seduz.

O novo projeto dela, que vem tomando corpo nos últimos meses, é o de organizar um "KiteCamp", onde ela poderá dar todo o suporte necessário para quem deseja ter uma experiência esportiva, gastronômica, espiritual e existencial na praia que, segundo a britânica, é a melhor do mundo.

Com uma história de vida dessa alguém duvida que seu novo projeto será um sucesso?
Kite está para o Ceará assim como o surf para o Havaí

"Viver no Ceará e não praticar kitesurf é como morar no Havaí e não surfar". Já faz algum tempo que essa frase me persegue. Mas, até hoje, ninguém havia conseguido me transmitir essa relação de maneira tão intensa quanto a jovem estudante de jornalismo, Gisele Nuaz.

Para a estudante Gisele Nuaz, velejar no litoral do Ceará é um privilégio favorecido pelos bons ventos

"Você precisa velejar, sentir o vento no rosto e o deslizar da prancha em seus pés sobre a água. É uma sensação incrível. Não prive seu espírito desse sentimento, afinal de contas, você mora no Ceará e não tem o direito de desperdiçar esse presente divino que lhe é oferecido diariamente por essa natureza linda e privilegiada de nosso estado", aconselha Gisele.

Para ela, que é amiga e fã da inglesa Kate, o Ceará e os cearenses precisam enxergar e reconhecer urgentemente a importância do kitesurf para o nosso Estado. Segundo ela, a grande sacada de Kate foi mostrar para a comunidade que a acolheu com tanto carinho - e que, até bem pouco tempo, tinha na pesca artesanal a base de sua economia -, o valor desse esporte e as possibilidades econômicas atreladas a ele e aos serviços e demandas criadas a partir da condição de destino internacional que a Taíba assumiu nos últimos anos.

Dentro desse contexto, Gisele explica que o maior mérito de Kate é mostrar que podemos vender um sonho de forma saudável, natural e sustentável.

Fonte: diariodonordeste.com

Rebanho recebe vacinação assistida em Barra do Corda

Técnicos e profissionais da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), realizou vacinação assistida contra a febre aftosa nos povoados de Barra do Corda.
As ações foram realizadas pela equipe Unidade Veterinária da Aged no município, nas fazendas Floresta - Povoado Capim -, Giordania - Povoado Unha de Gato -, Mangueirão II - Povoado Centro do Marculino -, Santo Antonio - Povoado Naru – e Canada, na sede do município. Durante essa segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, iniciada em 01 de novembro, já foram vacinados de forma assistida 1.779 cabeças.
A vacinação assistida é realizada pelos proprietários dos animais sob a supervisão de fiscais agropecuários da Aged. Segundo as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a vacinação assistida pode acontecer com objetivo de orientação, assistência a comunidades carentes ou fiscalização, e possibilita ao serviço oficial - no Maranhão representado pela Aged -, certificar a aplicação da vacina na totalidade dos animais existentes em determinadas propriedades rurais.
De acordo com o chefe da Unidade Regional da Aged em Barra do Corda, Adalgoberto Guedelha, o acompanhamento nessas propriedades é de extrema importância. “Esse rebanho que foi vacinado de forma assistida ainda não havia sido vacinado em 2012 porque estava participando do processo de sorologia exigido pelo Ministério da Agricultura [Pecuária e Abastecimento] como um dos critérios para a classificação do estado como zona livre de febre aftosa”, explicou.
Sorologia
Em todo Maranhão foram sorteadas 340 propriedades em 147 municípios, onde parte do rebanho foi selecionada para a coleta de sangue e análise laboratorial, dando continuidade ao cronograma do inquérito soroepidemiológico para avaliação de circulação do vírus. Os exames coletados até o início do segundo semestre desse ano foram enviados para laboratórios credenciados pelo Ministério, que deve divulgar ainda os resultados em todos os estados que cumpriram a sorologia.

Fonte: imirante.com

Borboletas podem sinalizar degradação ambiental

 

Asas azuis, amarelas, multicoloridas, de vários tamanhos e com uma beleza encantadora, são as características das lepidópteras ou simplesmente borboletas. Esses seres são extremamente úteis ao meio ambiente por atuarem como sinalizadores de degradação ou de preservação ambiental. Por sua importância na análise da área ecológica, esses insetos têm sido foco de um grupo de pesquisa formado pelos alunos do curso de Biologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Lucas Pereira Martins, Leonardo Feitosa e Elias Soares, sob a coordenação a professora Gisele Garcia Azevedo e do professor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), Marcelo Duarte.
A pesquisa, que conta com o apoio e o financiamento da Fapema, será desenvolvida até abril de 2013, em dois fragmentos de mata amazônica, localizados no município de São José de Ribamar. O grupo de pesquisa escolheu esses dois locais, considerando uma área impactada e outra menos impactada. Com essa diferenciação, será possível perceber a variedade e a quantidade de borboletas em cada área e mapear as espécies que se adaptam em cada uma dessas regiões. Como explica um dos membros o grupo de pesquisa, Lucas Pereira Martins: “As borboletas são consideradas organismos modelos, elas são indicadoras de impactos ambientais, pois têm o ciclo de vida curto e uma interação muito grande com o meio ambiente. Escolhemos dois fragmentos diferenciados e estamos verificando as características desses insetos e sua incidência para podermos fazer um mapeamento dessas regiões”.
Muitos trabalhos em regiões tropicais, como a de São José de Ribamar, têm identificado o aumento do número de borboletas e uma maior riqueza em áreas perturbadas, o que pode ser característico desses ambientes, podendo favorecer tanto algumas espécies do ambiente original (não impactado) quanto espécies invasoras. Com essa observação, muitos pesquisadores entendem que algumas espécies, de fato, desaparecem de um sistema perturbado, enquanto outras podem ter suas populações aumentadas. Por isso, monitorar as comunidades dessas espécies de borboletas ao longo do tempo pode contribuir para a análise e a proteção dessas áreas, criando medidas que diminuam os efeitos da perturbação ambiental, antes que sejam irreversíveis.
Método e resultados parciais da pesquisa
Em um ano de pesquisa, foram capturadas 204 borboletas em armadilhas, compreendendo 26 espécies. O grupo tem colhido borboletas de duas guildas (tipos de borboletas), as frugívoras, que se alimentam de nutrientes de frutas fermentadas e seiva de plantas, e as nectarívoras, que se alimentam de néctar durante a vida adulta. Os pesquisadores capturam essas espécies e fazem a coleta de dados, nomes, espécies, tamanhos e áreas em que foram capturadas. Até o momento, segundo Lucas Pereira Martins, foi observado que tem uma grande diferença no número de borboletas nos dois fragmentos e diferenças na estação seca e chuvosa. “É interessante como elas estão ligadas diretamente ao período de chuva. Na época de maior pluviosidade, tem mais borboletas e na seca tem menos”, frisa.
O grupo reparou, ainda, que as espécies entre os fragmentos não têm diferido muito, o que muda entre as áreas é a quantidade de borboletas. “Por incrível que pareça, no fragmento mais impactado tem tido maior número de borboletas do que o mais preservado, e algumas hipóteses é que o fragmento de mata impactado e o preservado não são distantes, e pode estar havendo uma transição de borboletas entre os espaços”, explica Lucas Martins. Segundo o pesquisador, se as áreas fossem muito distantes, na área impactada o número seria pequeno, mas se fosse só preservado o número seria bem maior.
Após o término da pesquisa, haverá a criação de uma coleção etimológica, com dados sobre as espécies de borboletas coletadas e suas características. A coleção será uma contribuição para as futuras pesquisas com lepidópteras e estará disponível para a visitação no curso de Biologia da UFMA. Será feito, ainda, um catálogo com fotos das borboletas e dados, para pesquisas futuras.

Fonte: imirante.com

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ibama investiga mortandade de peixes em lagoa de Balsas

 


O Ibama está investigando a mortandade de peixes em uma lagoa, na cidade de Balsas, no sul do Maranhão. Segundo o instituto, cinco mil peixes apareceram mortos no local, que deságua no Rio Balsas, o principal da região.

Técnicos da Agência Estadua de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA) e do Ibama acreditam que algum agrotóxico tenha sido lançado na água. A região é uma das mais maiores produtoras de soja e milho do Estado, onde também há várias empresas de agrotóxico.

O Ibama pediu para os moradores não pegarem os peixes mortos, com receio de que alguém seja intoxicado.

Fonte: Tribuna do Maranhão

sábado, 24 de novembro de 2012

Maranhão vive a pior seca dos últimos 10 anos, diz Defesa Civil

 


A Defesa Civil Estadual (DCE) diz que o Maranhão vive o período de estiagem mais intenso dos últimos 10 anos. Ainda segundo o órgão, as regiões leste e central do estado são as mais atingidas pelas altas temperaturas. No entanto, alguns municípios situados na parte litorânea do território, como Barreirinhas e Guimarães, permanecem em estado de alerta.
Até o momento, segundo a DCE, 64 municípios maranhenses tiveram situação de emergência decretada pelo Ministério da Integração Nacional. Outras 24 cidades do estado poderão ser enquadradas, no mesmo grupo, nas próximas semanas, dependendo da avaliação do Governo Federal, que no início deste mês anunciou investimentos de mais de R$ 10,3 milhões, para serem utilizados na aquisição de carros-pipa e na perfuração de poços artesianos.
Ainda segundo a DCE, o período de estiagem no Maranhão deverá se prolongar até o primeiro semestre do ano que vem. A conclusão do órgão é feita com base nas últimas previsões meteorológicas elaboradas pelo Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
Equipes da Defesa Civil estão intensificando os trabalhos de campo, em apoio às populações dos municípios que integram a Região dos Cocais, além de Açailândia, na Região Tocantina.
Os agricultores e pecuaristas das regiões atingidas pela estiagem no Maranhão calculam os prejuízos causados pela falta de chuvas. Em algumas localidades, colheitas inteiras foram perdidas e, diante da ausência de alimentos, o rebanho bovino começa a morrer de fome.
Segundo o chefe do setor de Gerenciamento de Desastres da DCE, tenente-coronel Celso Alves, está sendo oferecido todo o apoio logístico para as famílias que sofrem com a escassez nas lavouras e com a falta de abastecimento de água.
“Antes do trabalho de campo e de auxílio a essas pessoas, é feita a coleta de informações, através das prefeituras, nas localidades mais atingidas. Precisamos intensificar as atividades já que, de acordo com a previsão dos especialistas, as altas temperaturas no Maranhão vão se estender por mais tempo do que esperávamos”, afirmou Alves.

Praias da área Itaqui-Bacanga também serão monitoradas pela Sema

 


Preocupados com a situação das praias que servem de lazer à população da Itaqui-Bacanga, as lideranças da região se mobilizaram para pedir às autoridades que o mesmo monitoramento que vem sendo feito em 12 pontos distribuídos nas praias da Ponta d´Areia, São Marcos, Calhau, Olho d´Água, do Meio e Araçagi seja feito também nas da Guia, do Boqueirão, do Amor, da Ponta do Bom Fim, do Cajueiro e Prainha. Atendendo à solicitação, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) iniciará esse monitoramento a partir de janeiro de 2013.
Segundo o presidente da Associação Comunitária Itaqui-Bacanga (Acip), Josuel Silvestre Silva, o documento pedindo o monitoramento das praias foi protocolado no dia 19. Foram citadas na solicitação à secretaria diversas situações como a falta de tratamento de esgoto em 59 bairros da área Itaqui-Bacanga, o despejo de água de lastro dos navios da zona portuária e outras situações para explicar a preocupação dos moradores em continuar tomando banho nas praias e os impactos da poluição para a pesca artesanal do local.
"As praias da região Itaqui-Bacanga são belas demais, mas vivemos aqui o problema do esgotamento sanitário que desemboca no Rio Bacanga. Em março, o procurador da República determinou, por meio de uma Ação Civil Pública, que fosse feito um monitoramento nas praias de São Luís, mas para nossa surpresa as do Itaqui-Bacanga foram deixadas de lado. Ir à praia é uma das poucas atividades de lazer que temos nessa região e estamos expostos aos riscos da poluição”, afirmou Josuel Silvestre Silva.
Monitoramento
De acordo com o superintendente de Planejamento e Monitoramento da Sema, Hugo Rocha, será feito um levantamento no início de dezembro na região para identificar em que pontos serão coletadas as amostras para análise. A intenção é que a Praia da Guia seja a primeira a ter os índices de balneabilidade analisados, mas as outras praias que também atraem muitos frequentadores passarão pelo monitoramento.
"O laboratório de análises das coletas estava passando por um processo de estruturação que deve ser concluído nos próximos 30 dias. Então, teremos condições de atender à solicitação das comunidades da área Itaqui-Bacanga. A previsão é que no início de 2013 sejam feitas as primeiras análises na Praia da Guia. A Secretaria de Saúde Estadual continuará com o monitoramento entre a Ponta d´Areia e Araçagi, e a Sema ficará responsável pela região Itaqui-Bacanga", explicou o superintendente Hugo Rocha.
Mais
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) vem informando semanalmente as condições de balneabilidade das praias de parte da Região Metropolitana de São Luís, resultante dos laudos laboratoriais emitidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), no site do órgão. De acordo com o último laudo de monitoramento realizado no período de 21 de outubro a 19 deste mês, estão liberados para banho: dois pontos nas praias da Ponta d´Areia, Calhau e Olho d´Água, três da de São Marcos, um da Praia do Meio e outro da Praia do Araçagi.

Ceará terá R$ 1,4 bi de crédito para desenvolver o semiárido

 



 Um crédito de, pelo menos, R$ 1,4 bilhão está sendo ofertado para investimento no semiárido em 2013 pelos bancos do Brasil e do Nordeste. O aporte recorde privilegia a agricultura familiar, especialmente o pequeno produtor de baixa renda.

O maior volume de recursos é prometido pelo BNB, com R$ 1,2 bilhão, com diversas linhas de crédito, mas com destaque para o Pronaf semiárido e o Pronaf B, destinado para agricultores de baixa renda. Neste ano, até outubro, houve linhas de crédito no valor de R$ 1,1 bilhão e um total de R$ 1 bilhão em 2011.

Já o Banco do Brasil tem planejado R$ 200 milhões para o Ceará. No período de janeiro a outubro de 2011 o BB investiu R$ 87,8 milhões no agronegócio cearense. No mesmo período de 2012, o BB investiu R$ 98 milhões, o que representa um crescimento de 11,6% de crédito.

O gerente executivo da Célula de Desenvolvimento Territorial do BNB, José Wellington Tomaz, disse que as linhas de crédito são simples e cada vez mais desburocratizadas.

No caso das linhas do Pronaf, os interessados devem se dirigir a qualquer unidade bancária onde há um assessor para orientar sobre o encaminhamento de documentos para agilizar a aprovação do crédito necessário, através de uma assessoria em cada agência.

"Evidentemente que há ainda um rigor muito grande na liberação de recursos, uma vez que somos um banco público e temos que nos submeter às regras estabelecidas pelos órgãos reguladores. No entanto, cada vez mais há um esforço de se diminuir as exigências", disse José Wellington.

DisponibilidadeO Banco do Nordeste disponibiliza como principais ofertas de crédito para o semiárido, além do Pronaf, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nordeste (FNE-Agrin), Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca (FNE-Aquipesca), Programa de Financiamento a Sustentabilidade Ambiental (FNE-Verde), Programa de Financiamento para o Setor Comercial (FNE-Comércio)e o Programa FNE Empreendedor Individual (FNE-EI). O BNB prioriza a contratação de projetos no semiárido, destinando, no mínimo, 50% dos recursos do FNE para aplicação nesta região.

O BNB prioriza o apoio aos mini, micro e pequenos empreendedores, destinando 51% dos recursos do FNE para este público. Além disso, tem atenção especial para a contratação de projetos de maior efeito gerador na promoção de renda e de emprego para a região Nordeste.

Já o BB possui 54 linhas de créditos diferentes para o Agronegócio, das quais 17 são direcionadas para beneficiários do Pronaf e 37 para demais produtores. Uma é exclusiva para Pronaf-semiárido.

Juros
Quando é para uma atenção exclusiva à região, o BB oferece investimentos em projetos de convivência com o semiárido, focado na sustentabilidade dos agroecossistemas, destinados à implantação, ampliação, recuperação ou modernização da infraestrutura produtiva. Os juros são baixos: até R$ 18 mil, fica em 1% a.a.

O gerente de agronegócios do Banco do Brasil no Ceará, Paulo Sucupira, destaca que o crédito vêm aumentando a cada ano, independente das secas, da precariedade na assistência técnica e, especialmente, da inadimplência.

O Banco do Brasil tem concentrado bastante esforço à agricultura familiar. Atualmente está em negociação uma parceria com a Ematerce, no sentido de fortalecer a produção familiar no Ceará, priorizando investimentos em projetos de convivência com a região do semiárido.

Negociação
No Estado, registra-se hoje um percentual de 10% de inadimplentes, maior do que a média brasileira de 2%, mas há negociações especiais com prazo de até 10 anos e carência de mais três para o pagamento da dívida. Muitos casos de inadim-plência são decorrentes da falta de assistência técnica, conforme diz Paulo Sucupira.

Segundo o gerente, o banco disponibiliza crédito para o pequeno, médio e grande produtor. Com dívidas ou não, sugere que os interessados devem procurar as agências em cada municípios, onde o atendimento encaminhará os pleitos.

Fonte: diariodonordeste.com

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MPF-PI pede que Polícia Federal faça perícia na água distribuída no Piauí

 


A qualidade da água distribuída aos piauienses está sendo alvo de uma investigação solicitada pelo Ministério Público Federal no Piauí (MPF-PI), por meio do procurador regional dos direitos do cidadão Kelston Pinheiro Lages, à Polícia Federal. Foi pedida a abertura de dois inquéritos para apurar a existência de crimes ambientais envolvendo a qualidade da água distribuída à população piauiense e a degradação dos rios Poti e Parnaíba, sendo citada a desenfreada proliferação de aguapés nos rios.
Nos dois inquéritos, o procurador requer a identificação dos responsáveis pelos delitos criminais. O procurador requereu como diligência inicial do inquérito policial a oitiva do então presidente da Agespisa, Raimundo Neto Nogueira. Em relação à qualidade da água, Kelston Lages requereu como diligência inicial a realização de perícia na água distribuída à população piauiense para atestar a sua potabilidade e atendimento aos parâmetros estabelecidos.
No ofício encaminhado ao superintendente da Polícia Federal no Piauí, Nivaldo Farias, o procurador narra que tramita na Procuradoria da República no Piauí inquérito civil público para apurar o estado de degradação ambiental dos rios Poti e Parnaíba e que nele constam dois relatórios, um da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF e outro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), revelando sérias agressões aos dois rios.
De acordo com estudo realizado por alunos do curso de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal no Piauí (UFPI), cerca de 70% das amostras de água dos municípios piauienses estariam fora dos padrões de potabilidade exigidos na legislação vigente. Em algumas amostras, foram constatados a existência de contaminação por coliformes fecais e pela bactéria Escherichia Coli, concentração de NO3 e de metais fora dos padrões aceitos e parâmetros de alcalinidade e turbidez e pH em valores abaixo dos estabelecidos.

Fonte: meionorte.com

Drogas criadas com veneno de cascavel e da saliva de carrapato são novas aliadas contra o câncer

Mais uma vez o Instituto Butantan mostra que mesmo os animais considerados mais peçonhentos podem ser úteis para a saúde humana.
Dessa vez, eles observaram que uma toxina presente no veneno da cascavel (nome popular de várias espécies dos gêneros Crotalus e Sistrurus) foi eficaz no combate às células tumorais envolvidas no desenvolvimento do câncer de pele.
A substância, conhecida como crotamina, ajudou a controlar a doença em ratos de laboratório. O mesmo composto é usado pela serpente na paralisação de suas presas.
A toxina entra rápido nas células. E, em testes de laboratório com camundongos, os pesquisadores perceberam que a crotamina prefere as células que se dividem rápido, como as do melanoma – conhecido como câncer de pele.
” A melanoma é um câncer que cresce muito rápido, um câncer muito agressivo e um câncer que produz bastante metástase”, diz Irina Kerkis, diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantan. Através das imagens feitas com microscópio, as manchas de cor mais forte são as células onde a crotamina entrou. Todas elas são cancerígenas.
Resultados empolgam cientistas
Os camundongos que tem câncer de pele e receberam o tratamento com a toxina durante 21 dias sobreviveram. Os outros, sem tratamento, morreram. depois de mais 40 dias de observação, os camundongos tratados ou tiveram uma redução drástica do tumor ou ficaram curados. “A crotamina, praticamente contorna todos os problemas que surjam quando se trata do desenvolvimento de uma droga anti-cancerígena”, afirma a diretora.
Os resultados são tão bons, que os pesquisadores já começaram a investigar o tratamento com a toxina em outros tipos de câncer, mais agressivos, como o de mama e o de pulmão. A crotamina quase não dá alergia e não afeta as células normais do organismo. Os pesquisadores já estudam a possibilidade de criar esta toxina de forma sintética, ou seja, fazer em laboratório. Se eles conseguirem, não vai ser mais necessário usar o veneno da cascavel.
Saliva do carrapato também pode ajudar
Um outro animal peçonhento também está na mira dos pesquisadores do Instituto Butantã. A partir da glândula que produz a saliva do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), eles desenvolveram em laboratório a Amblyomin-x, uma proteína que mata células cancerígenas. A pesquisa também está na fase de testes em animais.

Fonte: diariodonordeste.com

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Medidas visam minimizar efeitos de incêndios no Zoobotânico

 Há pouco mais de um mês, o Parque Zoobotânico de Teresina pegou fogo e registrou uma das maiores queimadas dos últimos 38 anos. Passado esse acontecimento, com a situação sob controle, a direção do parque afirma que estão sendo discutidas novas ações para minimizar as consequências que o incêndio trouxe para o abrigo dos cerca de 220 animais.
Durante o incêndio, 55 animais, entre serpentes, lagartos e preguiças, foram resgatados da mata em chamas. Para controlar o fogo, os bombeiros precisaram pôr em prática a técnica do contra-fogo.
O recinto dos macacos foi o espaço mais afetado, porém os animais só não foram atingidos porque o recinto é em forma de ilha e a água barrou a passagem do fogo. Dos 135 hectares de terra, 30% foi afetado pela queimada.

De acordo com o diretor do Zoobotânico, Benedito Vieira de Carvalho, o fogo no verão é imprevisível e por isso várias medidas preventivas estão sendo tomadas.
Ele esclarece que a situação do parque está sob controle e que agora está esperando a chuva chegar para colocar em prática algumas ações de recuperação da mata.
"Todos os funcionários do parque são treinados para combater o fogo, ou melhor, os focos de incêndio. Além disso, agora vamos começar o replantio da mata nativa que foi perdida.
Estamos só aguardando a chegada das primeiras chuvas", comenta o diretor ao ressaltar que a administração está elaborado um projeto para a implementação de hidrantes em vários pontos do parque.
"Para facilitar o trabalho do Corpo de Bombeiros, estamos trabalhando em cima de um projeto de implementação de hidrantes nas áreas que apresentam maior complexidade.
Todo trabalho vem sendo feito para que incêndios, da mesma proporção a esse, que aconteceu um mês atrás, não volte a ser registrado", completa.

Fonte: meionorte.com

sábado, 17 de novembro de 2012

Paleontólogo afirma: Teresina já foi coberta pelo mar

"A muito, muito tempo atrás numa terra distante..."

 O Paleontólogo Juan Cisneros
















Pesquisadores descobriram, em pesquisas feitas na Floresta Fóssil, que a região onde fica Teresina já foi coberta pelo mar, há aproximadamente 200 milhões de anos, num período anterior aos dinossauros. “Se não temos praia aqui hoje, pelo menos sabemos que poderíamos ter”, brincou o paleontólogo e professor de arqueologia da UFPI (Universidade Federal do Piauí) Juan Cisneros, que coordena as pesquisas. Os fósseis encontrados pela pesquisa são de estruturas parecidas com corais, formados por colônias de algas microscópicas datadas dessa época. Juan Cisneros explicou que o nível do mar nunca foi estável , que em outras épocas já esteve mais baixo ou mais alto do que o de hoje. O que é difícil é precisar quando e onde o nível do mar se alterou. Entretanto, com essas descobertas já se pode afirmar que o mar já cobriu boa parte da capital. “Na época em que Teresina era mar, os continentes estavam muito mais próximos. Era possível ir até a Africa a pé”, afirmou o paleontólogo.
Segundo ele, fósseis como esse já haviam sido encontrados no Maranhão. “A pesquisa ainda está em fase inicial, mas eu não duvido que muitos outros fósseis como estes ainda seja encontrados aqui em Teresina”, disse. Juan Cisneros falou que Teresina é a única capital do Brasil a ter um sítio arqueológico dentro da área urbana. 

Fonte: meionorte.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Reserva Extrativista do Batoque

Vendo televisão hoje me deparei com uma reportagem sobre esse lugar, então olhei um pouco na internet e postei aqui uma breve resumo e algumas imagens do local. Muito bonito!!!!
A Reserva Extrativista do Batoque é uma unidade de conservação federal do Brasil categorizada como reserva extrativista e criada por Decreto Presidencial em 05 de junho de 2003 numa área de 601 hectares no estado do Ceará.
A luta pela terra na região teve início na década de 70 quando um grande empresário e latifundiário do Estado do Ceará decidiu construir na região um resort (empreendimento turistico e segregador). Dessa forma, a comunidade da área seria retirada. Para evitar que isso ocorresse, após inúmeros conflitos, uma liminar garantindo a permanência daquelas familias foi dada. Anos depois, com a queda desse instrumento jurídico, as ameaças retornaram ainda mais fortes.
Mais uma vez, ameaçadas de perderem seu único espaço pra moradia e subsistência, a Comunidade do Batoque se mobilizou e, junto com a Igreja Católica, na década de 90, solicitou ao IBAMA apoio no processo de permanência.
Foi vislumbrada a possibilidade de criação de uma Unidade de Conservação no local para proteger o modo de vida, a cultura tradicional e o meio de subsistência do local.
Dessa forma, anos depois, em 2003, foi decretada pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva a primeira Reserva Extrativista do Estado do Ceará, mais precisamente em 05 de junho de 2003 (Dia do Meio Ambiente).
Infelizmente, a Reserva Extrativista do Batoque apresenta problemas graves de descaso por parte da população.
Mesmo com a mobilização e união comunitária anteriormente existente, hoje a comunidade encontra-se completamente fragilizada.
A especulação imobiliária, principalmente por parte do morador é constante. Muitos moradores estão vendendo suas propriedades e terras para pessoas de outros locais, inclusive de Fortaleza.
A compra e venda de terrenos por parte de pessoas que não são consideradas beneficiárias da Reserva é totalmente proibida. Dessa forma, quem adquire esse tipo de imóvel fica passível de punição por parte do Ministério Público Federal.
Em 2007 a gestão da Unidade passou a ser do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Recentemente, a unidade passou a ser contemplada com o processo de construção e elaboração de seu Plano de Manejo e do Conselho Deliberativo, instrumentos imprescindíveis para a boa manutenção e gestão da Unidade de Conservação.

Calor insuportável no município de Picos no Piauí

 
Mais uma do estado do Piauí. Como já publicado no mês passado em Termômetros registram 48 graus em Teresina e crianças lotam hospitais as temperaturas por lá gostam de ficar na casa dos 40 graus, veja na foto acima a temperatura que registrava o termômetro na rotatória da BR 316, que dá acesso ao centro, na cidade de Picos no interior do estado, por volta das 15hs deste feriado. 

Levando em conta o registrado em Teresina no último dia 24, está até mais agradável a temperatura, 5 graus mais "frio", desta vez até da para levar um agasalho que pode passar frio no fim da tarde. 

Brincadeiras à parte, não deve ser nada fácil aguentar este calor, ao menos hoje era feriado e dava pra amenisar o calor na sombra de uma árvore.



Reserva Biológica do Gurupi





Criada em 1988, com 272.379 hectares, a REBIO do Gurupi é a única unidade de conservação desta categoria em área amazônica a leste do Rio Xingu, tendo fundamental importância na conservação ambiental do estado do Maranhão, por estar entre os domínios da Amazônia, Cerrado e Caatinga. Localiza-se na divisa dos municípios de Centro Novo do Maranhão e Bom Jardim (MA) e abriga várias espécies de animais endêmicos – encontrados apenas na região - e ameaçados de extinção.

Além do cairara-ka’apor (Cebus kaapori) e o cuxiú-preto (Chiropotes satanas), a região da REBIO e reservas indígenas adjacentes abriga animais como a ararajuba (Guarouba guarouba), a onça-pintada (Panthera onca), o gato maracajá-peludo (Leopardus wiedii), o cachorro-do-mato (Speothos venaticus). Encontram-se nessas áreas também os últimos exemplares de ariranhas (Pteronura brasiliensis) existentes no Maranhão.

Em relação à flora, observa-se uma grande diversidade de espécies vegetais, dentre as quais destacam-se a copaíba, a maçaranduba, o jatobá, o ipê e o estopeiro.

A extração ilegal de madeira, criação de gado, plantações de milho e arroz são algumas das atividades que, ao longo dos anos, causaram a devastação de pelo menos 60 mil hectares da Reserva.

Fonte: Conservação

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Descaso com o meio ambiente no interior do estado doCeará





A nossa equipe flagrou na terde de ontem uma queimada “controlada”, em um lixão as margens da BR 020 próximo ao municipio de Tauá no estado do Ceará. O que parece é que a queimada foi proposital, pois durante a queimada pôde ser visto vários homens uniformizados catando parte do lixo para reciclagem.

Mais um caso de agressão ao meio ambiente que podia ter evoluido para queimadas de grandes proporções devido a falta de chuvas na região que deixa a vegetação seca e que com o menor discuido pode estender o fogo para muito além do lixão.

1ª Virada Sustentável do MA terá início em dezembro





Um bom exemplo de conscientização para as pessoas e principalmente para as crianças, que vão ser as que mais vão gostar deste evento.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) vai realizar, na Lagoa da Jansen, em São Luís, a "1ª Virada Sustentável do Maranhão". O evento terá início na manhã do dia 15 de dezembro e será encerrado no final da manhã do dia 16 de dezembro.
Trata-se de uma campanha educativa difusa e, ao mesmo tempo, de um evento cultural-esportivo que terá mais de 24 horas de duração, com a realização de atividades ambientais, culturais e esportivas.
O objetivo principal da realização da "1ª Virada Sustentável do Maranhão" é possibilitar à população e as diversas instituições convidadas a reflexão sobre a necessidade de ações da sociedade civil, dos poderes públicos, das entidades não-governamentais e da iniciativa privada voltadas à sustentabilidade.
O evento possibilitará também a vivência e a troca de saberes sobre práticas e tecnologias adequadas do ponto de vista ambiental, inclusive econômica e socialmente saudáveis, ao mesmo tempo em que contribuirá para o reconhecimento da cultura local e para a ampliação da consciência sustentável e participativa. Para tanto, será realizada uma vasta programação que inclui atividades gratuitas de esporte, lazer, palestras, oficinas, teatro e shows musicais.
A Lagoa da Jansen foi escolhida para receber o evento porque foi realizada pela Sema, uma consulta pública, referendada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente, aprovando a classificação de sua área como Área de Proteção Ambiental da Lagoa da Jansen, conforme estabelece o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, ou seja, o "Parque Ecológico da Lagoa da Jansen", agora é reconhecido como uma área de proteção ambiental. Dando prosseguimento a essa mudança a Sema já encaminhou à Casa Civil uma Minuta de Decreto Estadual a ser assinado pela governadora Roseana Sarney.

Fonte: SEMA-MA